terça-feira, 31 de maio de 2011

Rota Lund: Cordisburgo terá Projeto Piloto

Especialistas da Organização Mundial de Turismo – OMT - divulgaram nesta segunda-feira (27), em Belo Horizonte, o projeto piloto que será implantado em Cordisburgo, com possibilidade de ser replicado nos municípios de Sete Lagoas e Lagoa Santa. Estes municípios integram o Projeto Rota Lund e abrigam importantes grutas, Maquiné, Reio do Mato e Lapinha, respectivamente. A iniciativa integra o Programa Voluntários da OMT em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo. Um dos resultados esperados é aumentar o fluxo de turistas na região.

Foi proposto para o município de Cordisburgo um projeto que inclui capacitação, nova sinalização, além de contemplar a valorização da produção artesanal local. A pesquisa identificou locais destinados à produção de artesanato com produtos diversificados como doces, bordados, cerâmicas e cachaças.

As sinalizações de orientação urbana e turística também foram propostas para o município. A ideia é implantar placas em pontos estratégicos -  saídas de Belo Horizonte e Sete Lagoas, vias de acesso ao município, BR 040 e MG 10, e no entorno da cidade - para que o turista visite o local sem dificuldades.
Também foi proposto um trabalho de fortalecimento institucional com a criação de um modelo de gestão com inserção do poder público, a comunidade e a iniciativa privada.

Apresentação dos resultados parciais do Programa Voluntários da OMT 
 Crédito - Lucia Sebe


Demanda e oferta turística

De 08 a 26 de setembro, os voluntários, realizaram levantamento da oferta turística pesquisas de demanda atual e potencial, entrevistas com a comunidade e órgãos oficiais nas cidades em Cordisburgo, Sete Lagoas, Lagoa Santa e Belo Horizonte. Com base nos resultados das visitas técnicas será elaborado um plano estratégico de desenvolvimento turístico para o Circuito das Grutas.

O estudo identificou que a região é uma oferta complementar às cidades históricas mineiras e que as grutas são uma boa alternativa às segundas-feiras, quando, por exemplo, os  museus estão fechados.

O perfil do turista é bem variado. São estudantes, pessoas interessadas em ecoturismo, visitantes de final de semana, usam carro ou ônibus para chegar ao destino, onde permanecem entre 5 a 11 dias, com escolaridade que vai do ensino médio a pós-graduação, mas todos tem um interesse em comum: as grutas.

Programa Voluntários

O Programa Voluntários da OMT teve início em 2006 e tem a finalidade de promover o turismo como instrumento de desenvolvimento por meio da educação e formação de profissionais voluntários para apoiar os Estados membros da OMT.

“Com muita vontade e determinação, todos colaboraram para o desenvolvimento de ações que deixarão um legado sem precedentes em uma região rica em história, cultura e ciência. Esta é uma oportunidade única para que a Rota Lund seja transformada em um produto turístico singular”, afirmou a secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond.

Iniciativa pioneira do Brasil, o Programa Voluntários da OMT contou com a assessoria de profissionais das áreas de turismo, marketing, arquitetura e administração da Espanha, França, Andorra e Reino Unido, além de estudantes de turismo, direito e arquitetura da PUC Minas.

“O resultado será fundamental para direcionar o desenvolvimento do turismo na Rota Lund, a credibilidade é ainda maior por ser um estudo ‘in loco’, retratando a realidade do destino” avalia o presidente da Associação dos Circuitos turísticos das Grutas, Magno Marques.  Posição reforçada pelo coordenador do Programa Voluntários da OMT, Luca Mannocchi: “As pesquisas retratam as reais necessidades e expectativas da população no âmbito do turismo”.

A elaboração do plano de desenvolvimento das regiões que abrangem a Rota Lund também está sendo subsidiada por pesquisas realizadas pelos especialistas da OMT em atrativos espalhados pelo mundo que apresentam traços comuns aos monumentos naturais mineiros. Das atividades desenvolvidas na caverna das Maravilhas, na Espanha, e nas Grutas de Aggtelek, na Hungria e da Moeda, em Portugal, serão extraídas experiências positivas que podem ser aplicadas em Minas Gerais. Também foram realizados estudos na França, no México, na Áustria e na Hungria.

Rota Lund

Roteiro turístico que inclui o Museu de Ciências Naturais da PUC, o Parque Estadual do Sumidouro e as grutas de Maquiné, da Lapinha e do Rei do Mato. Todos os atrativos turísticos do projeto estão, no máximo, a 120 km de Belo Horizonte.

O projeto integra vários órgãos governamentais estaduais e municipais, de caráter educativo e científico, busca o desenvolvimento do turismo com sustentabilidade. Para implantação da rota estão sendo construídos centros receptivos nas três grutas, que já receberam moderna iluminação, com tecnologia LED. Outro marco da Rota, o Parque Estadual do Sumidouro recebeu, em junho, as obras de infraestrutura e conta com Centro de Visitantes.

Sumidouro proporciona uma viagem pelo tempo

Conhecer o Parque Estadual do Sumidouro, nos municípios de Pedro Leopoldo e Lagoa Santa, na RMBH, é uma viagem pelo tempo. A começar da Casa Fernão Dias, uma construção típica do século XVII, ligada à formação do antigo Arraial do Sumidouro. Por esta rota passaram exploradores que percorreram a região na época do ciclo do ouro, entre eles o bandeirante Fernão Dias Paes Leme.

Recentemente entregue pelo Governo de Minas, completamente restaurada, a Casa Fernão Dias exigiu um cuidado especial para recolocar as paredes no nível correto e recuperar toda a estrutura de adobe e  pau a pique. Trabalho meticuloso que exigiu mão de obra especializada e meses de dedicação do mestre de obras Paulo José Narciso. “As paredes estavam tombadas 16 centímetros e precisamos escorar e ir empurrando aos poucos, até chegar no nível”, explica Narciso.
A casa Fernão Dias foi totalmente restaurada pelo Governo de Minas
Crédito: Lucia Sebe - Secom MG



Em seu interior, o visitante pode começar a se familiarizar com as riquezas naturais e arqueológicas da região. A exposição da Casa revela a pré-história da região, os seres humanos que viviam nas cavernas e os animais, muitos deles já extintos, cujos fósseis foram encontrados no século XIX, pelo cientista Peter W. Lund. A linha do tempo passa pelo período colonial, com os bandeirantes em busca do ouro, e costura com os atrativos turísticos e a biodiversidade encontrada no parque e na região do Carste. Por meio dos painéis e totens da exposição, o visitante pode viajar pelo tempo e pelo espaço, sem sair do lugar.

Da Casa Fernão Dias, o visitante pode escolher uma trilha mais leve, e caminhar 1,5 km até a Lagoa do Sumidouro, um dos ícones do parque, ou, se tiver mais fôlego, percorrer a trilha que margeia a lagoa, com tempo para observar pássaros, muitos deles de espécies migratórias, chegar até o Centro Administrativo, conhecer um moinho de fubá de mais de cem anos e retornar ao ponto inicial, mas desta vez pela mata, num percurso total de 8 quilômetros.

Também podem ser observadas pinturas rupestres na Lapa do Sumidouro e da sua crista, no mirante, a lagoa pode ser apreciada em toda sua beleza e especificidade. De acordo com a estação, a lagoa quase seca no inverno, ou invade as margens mudando seus limites no verão. No inverno é possível ver o Córrego Samambaia serpenteando no fundo da lagoa.

Projeto Rota Lund

O Parque Estadual do Sumidouro integra o Projeto Rota Lund, concebido como um produto único, que reúne atividade turística, conhecimento científico e educação ambiental. O Projeto permite a leitura da paisagem, uma transição entre Cerrado e Mata Atlântica, com ocorrência de vegetação rupestre em afloramentos calcários, que somado ao sistema de lagoas temporárias, resulta em elevada biodiversidade.

Trilha sinalizada direciona o turista no Parque do Sumidouro
Crédito: Oswaldo Afonso - Secom MG


Para a secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond, “os atrativos naturais têm grande potencial turístico e englobam a riqueza do Circuito das Grutas, que foi contemplado com um projeto de grande vulto, unindo preservação ambiental e turismo de qualidade. A intenção é transformá-lo num modelo de construção do conhecimento a partir das descobertas e das experiências visuais”, afirma Drumond.


São experiências diferentes que podem atrair públicos tão diversos como a região. O Projeto tem uma característica não contemplativa. Sua proposta inclui as três das mais importantes e visitadas grutas do país: Lapinha,  Rei do Mato e Maquiné. Cada uma delas pertence a áreas de proteção especial do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos: Parque Estadual do Sumidouro, Monumento Natural Rei do Mato e Monumento Natural Peter Lund, respectivamente.

As três grutas receberão um centro de apoio à visitação com exposições. As obras estão em andamento e deverão ser entregues até meados de 2011. Os temas das exposições estarão relacionados entre si e com o Projeto Rota Lund, o que permitirá ter uma visão completa da relevância histórico - cientifica da região mesmo se a opção for conhecer apenas parte do roteiro.


“A intenção é mudar o paradigma da visitação, de um modelo de contemplação da beleza natural para um modelo de construção do conhecimento a partir da experiência visual, mas também da experiência da descoberta”, explica a coordenadora do projeto, Natasha Nunes.
 

Visita a sede provisória do Parque Estadual do Sumidouro - Antiga Casa de Fernão Dias

Fachada frontal - Casa Fernão Dias - Sede Provisória do Parque Estadual do Sumidouro

Mapa Geral do Parque
Fonte: Expositor da sede

Aproximação da Região do Parque
Fonte: Expositor da Sede

Legenda do Mapa
Fonte: Expositor da Sede

Fachada Posterior da Casa de Fernão Dias - Sede Provisória do Parque Estadual do Sumidouro

Anexo Sede Provisória Parque Estadual do Sumidouro

Interiro da Sede - Expositores

Visita a Fidalgo - Pontos relevantes

Igreja N.Sra. Rosário tombada como patrimônio histórico devido a sua importância.
Fundada na épcoca do Bandeirantes

Vista da Lagoa do sumidouro
Vista do terreno

Placa indicativa dos limites do Parque Estadual do Sumidouro

Placa indicativa da região carste de Lagoa Santa
localizada em frente ao Restaurante Cheiro da Terra

Igreja Matriz - vista fachada frontal

Pátio da Igreja Matriz
Local de realização das festas típicas da região
e ponto de encontro dos moradores locais

Rua do comércio - intitulada "rua de cima"
localizada próxima a Igreja Matriz

Praça de Fidalgo
Via de acesso a Pedro Leopoldo

Praça Quinta do Sumidouro
Localizada próximo a Capela N.Sra. Rosário
Via de acesso a Lagoa Santa

Casa a margem da Laoga do sumidouro
local desapropriado pelo Parque

Entrada da Gruta do Baú
Ponto turístico de relevância
localizado na entrada do distrito de Fidalgo

Entrevista com proprietária do restaurante Cheiro da Terra em Fidalgo

Entrevista realizada no dia 28 de maio de 2011
Proprietária: Helenice Carvalho, ex-vereadora em Pedro Leopoldo, hoje gerencia seu restaurante em Fidalgo.
Horário de funcionamento: aos sábados e domingos de 11:30 as 17:00
Tipo de comida: mineira servida no fogão à lenha.
Data de fundação: Janeiro de 2001
1. Qual é o público que freqüenta o restaurante?
Pessoas da redondeza, famílias que possuem chácaras e sítios na região, e passam o fim de semana aqui, grupos de excursão que fazem turismo na região e almoçam no restaurante. O maior movimento acontece nos domingos, quando ofereço música ao vivo e mais opções de pratos.
2.  Existem programações especiais?
Sim. São realizados dois festivais de chope por ano, além das festas de revellion e festas programadas como aniversários, casamentos, festas juninas, entre outras, quando o restaurante é fechado para esses eventos.
3. Como você vê na região a implantação de um Hotel Fazenda?
Muito bem vinda, as pessoas procuram por este tipo de serviço por aqui, o que existe são sítios e chácaras de aluguel para finais de semana, eu mesmo alugo um sítio neste sistema e tem uma procura grande, não passo um final de semana sem alugar. As pessoas procuram lugares próximos para descansar nos finais de semana, Fidalgo é um lugar muito tranqüilo e bonito.
4. Quem pratica esse tipo de turismo de hospedagem na região?
As pessoas procuram o Planalto da Jaguara, é o mais perto daqui, e possui uma infra estrutura de qualidade.
5. Como se dá a economia de Fidalgo?
Antes a mineração era a única forma de economia no lugar, hoje está fechada por legislação ambiental. Hoje as pessoas saíram para trabalhar fora, muitas na construção civil e outras no aeroporto de Confins.
6. Existem festas típicas na região? Quando elas acontecem?
Sim, e são muito procuradas, vem gente da região e fora daqui também. São festas religiosas.
Em Julho, existe a festa do Congado.
Em Setembro, a de N.Sra. do Rosário.
7. Existem outros tipos de manifestação cultural em Fidalgo?
É muito famosa a cavalgada da Lua Cheia, que ocorre no Parque Estadual do Sumidouro, partindo da Capela de N. Sra. Do Rosário.
8. O que o Parque trouxe de benefícios para Fidalgo?
Valorização da cidade, possibilidade de crescimento da região, maior exploração do turismo, divulgação das belezas existentes, etc.

9. E de pontos negativos?
A desapropriação dos moradores das áreas que são de interesse do Parque, não está sendo muito tranqüila, os moradores dessas áreas se sentem prejudicados e seus terrenos pouco valorizados.
Entrada do Restaurante
Localizado próximo a entrada de Fidalgo

Lagoa existente
Localizada no acesso do restaurante

Caminho de entrada do restaurante

Interior do restaurante

Interior do restaurante

Fachada frontal do restaurante

Entrevista com guia turístico – Lauro Martins


1. Como é o trabalho dos guias turísticos no Parque Estadual do Sumidouro?
Durante a semana é necessário o agendamento, já nos finais de semana existem mais guias disponíveis e a medida que as pessoas chegam vão sendo atendidas. Fazemos a trilha programada pelo Parque. Para grupos acima de 2 pessoas é pago uma taxa de R$ 7,00 por pessoa e o passeio dura uma média de 2:30hrs. São visitados 10 pontos previstos como atrativos.
2. Qual é a procura por esse serviço?
Está acontecendo aos poucos, agora começou uma divulgação maior do Parque, antes não havia funcionários suficientes para fazer a segurança do local, então era bem fechado a entrada das pessoas, agora, temos uma associação que presta serviços para o Parque e com treinamento recebido é possível oferecer um serviço de qualidade, que a região merece, por suas belezas naturais, o visual vale a pena.
3. Quem procura esse serviço?
Temos uma parceria com o projeto do circuito das grutas, com o projeto rota Dr. Lund e com o museu de mineralogia da PUC – MG. Vêm muitos grupos de turismo para conhecer as grutas da região e o nosso parque faz parte do roteiro.
4. Existe alguma infra estrutura para receber os turistas que visitam o Parque?
Não. Estamos muito preocupados com este fato, porque o Parque está inserido no projeto de divulgação da Copa do Mundo de 2014, e hoje na região não existe nenhum tipo de infra estrutura para receber e acomodar esses turistas que virão.

5. Você como morador da região e guia turístico do Parque, acha viável a construção de um Hotel Fazenda no local?
Sim, será muito bem vindo, mas junto com ele é necessário um planejamento completo para sustentar este empreendimento. O local está prestes a receber uma sede nova para o Parque com uma estrutura legal para receber o turista, mas se houver uma forma de hospedagem para prender o turista aqui, sem dúvida valorizaria a cidade e contribuiria para aumentar as possibilidades de emprego e renda local.

6. Existe alguma procura de empreendedores para investir na região?
O Sebrae MG faz programas que tem como objetivo divulgar a região, suas belezas naturais, e seu potencial turístico. Esses programas lançam projetos de hospedagem e serviços para a região.


Guia explicando trajeto do passeio do Parque

Mapa do trajeto do Parque
com atrativos

Expositor do Parque Estadual do Sumidouro
localizado na sede do Parque


Projeto do centro de visitantes do Parque Estadual do Sumidouro
a ser construído na Quinta do Sumidouro,
distrito vizinho de Fidalgo


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pernambuco quer te levar para o interior. Conheça o projeto Revelando PE


26/05/2011

É impossível pensar em Pernambuco sem que a lembrança remeta diretamente às belezas naturais do estado. Cultura rica, praias, carnaval. No entanto, os atrativos daqui ultrapassam os três elementos citados. Para estimular um potencial pouco explorado no turismo local, foi lançado nesta quinta-feira (26) o projeto Revelando Pernambuco. A parceria entre governo estadual – por meio da Secretaria de Turismo do Estado e Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) - governo federal e Fundação Assis Chateaubriand foi anunciada no Centro de Convenções, em Olinda e contou ainda com representantes do trade.
A principal intenção do projeto é interiorizar o turismo, mostrando que a região tem bem mais atrativos do que se conhece, principalmente no que se refere a entretenimento e conhecimento histórico. Para isso, a ação vai contar com R$ 7 milhões, provenientes do governo federal. O montante será utilizado na divulgação de 14 rotas turísticas que serão criadas para destacar atrativos culturais, geográficos e opções de lazer que incluem o ecoturismo e enoturismo.
Para a criação das rotas foi feita uma pesquisa durante sete seminários, realizados entre 25 de abril e 11 de maio, que levantou dados sobre a melhor maneira de desfrutar das singularidades de cada uma das cidades e sua rota específica. São elas: Rota Forró e Baião de Luiz Gonzaga, Crença e Arte, História e Mar, Costa dos Arrecifes, Águas da Mata Sul, Encostas da Chapada do Araripe, Engenhos e Maracatus, Vinho-Vale do São Francisco, Moda e Confecção, Poesia e Cantoria, Cangaço e Lampião e Ilhas e Lagos do São Francisco.
O secretário estadual de turismo, Alberto Feitosa, destacou a importância das parcerias público-privadas com o objetivo de fomentar o programa. “Não se pode fazer turismo sem mostrar tudo que Pernambuco tem, daí vem a necessidade da implantação do Revelando Pernambuco e interiorizar o turismo”.
A época para o lançamento do Revelando Pernambuco não foi por acaso. O momento pega carona com a expectativa para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, nas quais espera-se que o estado receba um grande fluxo de visitantes que conhecerão o país. O projeto conta, ainda, com cartilhas educativas, guias, oficinas, revistas e campanhas publicitárias que reforçam o papel do turismo como uma das mais promissoras atividades econômicas e seu potencial de geração de renda e inclusão social.
Além das parcerias e sensibilização da população, o Revelando Pernambuco vai contar ainda com uma ação grandiosa e voltada para a educação. Alunos do 1º ano do Ensino Médio de 400 escolas públicas pernambucanas vão participar de um concurso de redação e vídeo. Os autores dos melhores textos serão eleitos como Embaixadores do Turismo e vão ganhar câmeras de vídeo e fotográficas para captarem imagens das localidades onde vivem. Ao final do projeto, todo o material produzido por eles vai ser compilado num documentário institucional veiculado pelo governo estadual.
Dois guias específicos completam o projeto: um direcionado aos gestores municipais e outro especialmente pensado no empresariado. O objetivo é apontar rumos para que os municípios tenham um bom modelo de governança e possam desenvolver seus produtos turísticos.

Por Elian Balbino, com informações de Juliana Cavalcanti

http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110526125144&assunto=163&onde=Economia