segunda-feira, 11 de abril de 2011

Artesanato gera renda a áreas rurais e comunidades carentes no DF

10/04/2011 08h00 - Atualizado em 10/04/2011 08h26

 

Artesãs participam de 8 feiras por ano e vendem peças de crochê.
Produtos fazem sucesso no Brasil e no exterior.


No Distrito Federal, o empreendedorismo social estimula o artesanato. O trabalho, feito em comunidades carentes e áreas rurais, gera renda para as famílias trabalhadoras e os produtos fazem sucesso no Brasil e no exterior.

As feiras de presentes e design movimentam uma das principais atividades econômicas do Brasil: o artesanato. Um evento em São Paulo, por exemplo, reúne talentos do país inteiro. Um grupo do Distrito Federal conquistou espaço nesse mercado disputado. As artesãs participam de oito feiras por ano e vendem bichinhos feitos em crochê.
“Nós estamos divulgando nosso trabalho, divulgando os trabalhos dessas mulheres que viviam no anonimato e que não tinham como fazer a comercialização”, diz Miraci Oliveira, da Associação de Produção Artesanal
As feiras de presentes e design movimentam uma das principais atividades econômicas do Brasil: o artesanato.
A sede da associação fica em Santa Maria, cidade-satélite de Brasília, a 26 quilômetros do centro da capital federal. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) trabalha com mais de 100 grupos no projeto de desenvolvimento do empreendedorismo social. A ação já beneficiou 10 mil pessoas.
“É um projeto de inclusão social por meio da geração de trabalho e renda, onde a gente capacita na técnica, capacita no empreendedorismo. Elas aprendem a empreender. Aí tem a inserção do design, desenvolvimento de produtos e o acesso ao mercado. Então o projeto vai do fazer, aprender a fazer, até o mercado”, Antonieta Contini, do Sebrae de Brasília.

CriatividadeO Sebrae contratou um designer para ajudar o grupo a desenvolver um conceito visual. Renato Imbroisi criou a coleção bicho homem. O que mais faz sucesso é a linha que inclui frutas e bichinhos.

“É um produto que vai desde a classe, assim uma classe A compra esse produto, a classe B, a classe C, a classe D”, diz Imbroisi.

As artesãs produzem cinco mil bichinhos por mês. As peças são costuradas em 2 mil panos de prato e toalhas. O lucro é dividido de acordo com a produtividade. “Se você produz quinhentas peças, você vai receber por quinhentas peças produzidas”, diz Miraci.

O ambiente de trabalho não poderia ser melhor. “O negócio é você trabalhar com amor e carinho. Se você tem amor a aquilo que você faz, tudo sai bom”, afirma a artesã Maria Luzilene Rocha.

As mulheres colocam a conversa em dia enquanto bordam. Mas os olhos ficam atentos ao movimento das mãos e das agulhas. Se errar um único ponto “tem que desmanchar e fazer tudo de novo”, diz a artesã Ana Zélia Alves.

Maria de Fátima Carvalho está no grupo desde o começo. O bordado rende entre R$ 150 e R$ 300 por mês. A atividade resolve um problema comum de mulheres nessa faixa etária. “Hoje em dia é difícil para a meia idade arrumar emprego”, afirma.
ProduçãoEm um dia, cada artesã faz dez pererecas, ou trezentas pimentas. Nenhuma peça fica encalhada no estoque. O artesanato candango também tem clientes no exterior, já que 30% das peças são vendidas para lojistas da Espanha, Portugal, Suíça e Estados Unidos. Agora, as crocheteiras querem entrar no mercado africano.

“Na nossa associação, nós já recebemos um grupo da África (...), uma assessoria do Nelson Mandela que veio conhecer o nosso projeto”, revela Miraci.

O crochê também ajuda na integração das famílias em comunidades carentes. Mãe e filha, por exemplo, bordam lado a lado. “Eu sinto muito orgulho, tanto de mim, e a minha mãe faz também, né? Isso é um orgulho para a família inteira”, diz a artesã Ana Cláudia Carvalho Araújo.

O Ministério da Ciência e Tecnologia e o Sebrae já investiram R$ 1,5 milhão no projeto. Há espaço para novos grupos de artesanato.

“Eu vejo como uma vocação do Distrito Federal, porque nós temos o Brasil, mulheres de todas as regiões, que trouxeram essas tipologias, essas vocações, e com a inserção dos designs criamos uma identidade diferenciada, uma identidade do Distrito Federal”, afirma Antonieta.

2 comentários:

  1. Este tipo de estímulo, de marketing, ajuda a dar visibilidade a projetos de pequeno porte como o artesanato. O investimento no projeto vai desde capacitação, inserção de profissionais no trabalho como o caso de designers, que ajudam a valorizar e dar credibilidade as comunidades participantes. Em todas as áreas como na área de arquitetura, é necessário parcerias para que locais que ficam longe de investimento, como cidades pequenas, possam se promover não perdendo sua essência, mas criando uma identidade própria.

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  2. gente adorei estes trabalhos que delicadesa estou aqui pesquisando algo para fazer sei muita coisa mas estive toda a tarde procurando algo para desenvolver e ajudar meu esposo a sustentar a familia trabalho com trico croche biscui salgadinhos bolos en fim muito mais coisas mas nada eu comsigo uma renda pois sou bemcritica sobre meus trabalhos bem gente na verdade eu passei aqui para dar os parabens a voces que criatividade em por favor se puderes me enviar alguns dos seus trabalhos e encinar me a fazer algo para ajudar minha familia pois no momento estou com depresao eansiedades e omedico disse que se trabalhar com as maos e mente produzindo eu vou me curar poriço estou pedido sua ajuda maro en santa maria rsrua guaraci chimitd227 bairrro itarareque DEUS abençoe todos voces por estar ajudando tantas familias a resgataren suas alta estima e tere uma renda para ajudar seus filhos a ter orgulho de suas maes adorei estes trabalhos obrigada

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