segunda-feira, 28 de março de 2011

Visita Técnica a IBR Turismo - Operadora de Turismo

Nome da empresa: IBR Turismo
Atividades:
Equipe:
Localização: Av. Sinfrônio Brochado, 80 - Loja 01 - Barreiro de Baixo - BH - MG

Do anonimato ao sucesso

Líderes de projetos trocam experiências sobre estratégias de organização e viabilização comercial de roteiros turísticos de base comunitária

28/05/2010
No princípio, eram 42 empreendimentos rurais da zona sul da capital gaúcha, listados num “pacote” de turismo rural. Sem a organização da ampla oferta, órfã de uma estratégia de comercialização, o roteiro era inviável para as agências de viagem. A coordenadora do projeto “Caminhos Rurais”, de Porto Alegre (RS), Aline Moraes Cunha, aponta que um dos entraves era o fato de “o turista não saber bem o que havia em cada um desses lugares”.
Foi então que a Cooperativa de Formação e Desenvolvimento do Produto Turístico (Coodestur) realizou um diagnóstico das condições de infraestrutura, serviços e atividades turísticas das propriedades rurais integrantes do roteiro. Neste processo, a entidade promoveu a qualificação de mão-de-obra, a estruturação da rede cooperada, um novo plano de marketing, hospedagem e gastronomia. Foram identificados, segundo a coordenadora, diversos segmentos turísticos dentro desse grupo: agroecológico, equestre, flores e plantas ornamentais, enoturismo, religioso, ecoturismo, além de atividades características dos roteiros de turismo pedagógico.
Com a segmentação, novas possibilidades de comercialização apareceram. “Vimos que a diversidade desses 42 empreendimentos nos dava a chance para montar roteiros focados no perfil e nos interesses de cada grupo”, explica Aline. Hoje, sete agências receptivas comercializam o roteiro em Porto Alegre. Há pelo menos 279 postos de emprego gerados por meio do projeto.
De norte a sul
O caso gaúcho é similar ao que aconteceu com experiência na Ilha do Marajó (PA). Segundo a diretora do projeto Viagem Encontrando Marajó (VEM), Maria Teresa Junqueira, o projeto quebrou a divisão que existia entre a realidade da comunidade e a visita dos turistas. “A proposta era promover uma sintonia entre eles”, conta a diretora. O negócio deu certo: em 2009, gerou R$ 16,8 mil para a comunidade.
O projeto VEM foi concebido pelos moradores da comunidade pesqueira do litoral paraense, em parceria com a Associação das Mulheres do Pesqueiro. A proposta é fortalecer a oferta de produtos e serviços de base comunitária na vila, estruturando a atividade turística cooperada e abrindo espaço para alternativas à pesca artesanal e ao extrativismo da andiroba e turu, principais geradores de emprego e renda na região. Contribui também para a valorização das tradições marajoaras e para a organização comunitária na gestão da atividade turística regional. Além de cozinharem pratos típicos da gastronomia local para servirem aos turistas e exercerem funções como as de “anfitriões”, que “apresentam” a comunidade aos turistas e contam lendas e histórias antigas sobre a vila, os moradores hospedam os visitantes em suas casas e os guiam em passeios pela região.
Conhecimento em turismo
A troca de conhecimentos sobre turismo de base comunitária (TBC) aconteceu na tarde desta quinta-feira (27), em mesa redonda no Núcleo de Conhecimento, durante o 5º Salão do Turismo, em São Paulo (SP). Os projetos apresentados estão entre os 43 executados no país com apoio do Ministério do Turismo (MTur), por meio da Chamada Pública de projetos de TBC. Conforme a coordenadora-geral de Projetos de Estruturação do Turismo em Áreas Priorizadas do MTur, Kátia Silva, “o papel do ministério é manter essas iniciativas, e tentar inseri-las no mercado. É uma forma de diversificar, com qualidade, a oferta turística do país”.

http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20100528-1.html

terça-feira, 22 de março de 2011

Visita de Obama promove Cidade de Deus no mapa do turismo

Rio de Janeiro, 20 de março -  Barack Obama assistiu a uma apresentação de capoeira em visita à Cidade de Deus. Foto: AP
Barack Obama assistiu a uma apresentação de capoeira em visita à Cidade de Deus
Foto: AP

A favela carioca Cidade de Deus, que até dois anos atrás era dominada pelo tráfico de drogas, recebeu neste domingo a ilustre visita do presidente americano, Barack Obama, promovendo a comunidade no circuito de turismo exótico do Rio de Janeiro.
"É uma alegria, porque a comunidade vai estar nos jornais por outro motivo que não a violência, a criminalidade", disse José Neves, presidente da Associação de Moradores União Comunitária.
O amplo histórico de violência e narcotráfico deste bairro, que começou a ser povoado nos anos 1960, inspirou o filme "Cidade de Deus", gravado em 2002 pelo cineasta Fernando Meirelles e levado às telas de todo o mundo. A obra de Meirelles mostrou a favela ao mundo, mas os moradores esperam que a visita de Obama, que lá assistiu a uma apresentação cultural neste domingo, sirva para melhorar em algo suas precárias condições de vida, além dos retoques ocasionais pelo passeio presidencial.
Este populoso bairro de aproximadamente 40 mil pessoas, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi tomado há dois anos pelas forças de segurança, que expulsaram os traficantes e estabeleceram uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que durante décadas impuseram sua própria lei na favela. A Cidade de Deus reproduz a paisagem urbana de qualquer favela da cidade, com botecos, cabos elétricos embolados e lixo acumulado nas ruelas. Esse caráter exótico a transformou em exótico destino turístico, colocando-a em pacotes turísticos de passeios guiados.
Para a visita deste domingo, a Prefeitura buscou embelezar o estado de algumas ruas e recolher lixos, mas houve quem não escondesse o mal-estar com o esquema de segurança que praticamente sitiou parte do bairro, mobilizou atiradores de elite nos telhados e restringiu a livre circulação dos moradores.
Obama, no entanto, não é o primeiro presidente dos Estados Unidos a se aventurar em uma favela carioca. Em 1997, o então presidente americano, Bill Clinton, conheceu um projeto de assistência social patrocinado por empresas americanas no Morro da Mangueira, onde bateu bola com Pelé, então ministro dos Esportes. Naquela ocasião, cerca de 2 mil policiais - entre agentes federais do Brasil e dos Estados Unidos - velaram pela segurança de Clinton, que conquistou o carinho do povo ao vestir a camisa da Estação Primeira de Mangueira.

20/03/2011

O tempo está passando

10/03/2011
 
Cidades que estão num raio de até 200 quilômetros de Belo Horizonte devem lucrar com turistas da Copa de 2014. Faltam três anos

sérgio santiago
 
 
Brasileiro tem fama de deixar tudo para a última hora. Na região do Médio Piracicaba, no que diz respeito à preparação para as oportunidades de negócios da Copa de 2014 no Brasil, parece que é o que está acontecendo. Já é 2011 e pouco se ouve falar em investimento em estrutura, produtos e serviços para atender aos visitantes de todo o mundo. São reais as chances de a economia regional ser o destino dos milhões que virão nos bolsos dos estrangeiros – e até mesmo de brasileiros – em busca de lazer. Mas a preparação é indispensavelmente necessária.
 
O presidente da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agropecuária de Itabira (Acita), José Antônio Reis Lopes, ressalta a necessidade de as empresas privadas e os setores públicos reunirem-se para estabelecer ações voltadas aos dois grandes eventos marcados para os próximos anos: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
 
Ele explica que o planejamento precisa de tempo, mas que não houve nenhuma discussão até o momento na cidade sobre investimentos a serem feitos. “A iniciativa privada e o setor público devem sentar, conversar e achar caminhos agora”, afirma. José Antônio disse que vai levar a proposta de discussão ao prefeito João Izael nos próximos dias, convidando os responsáveis pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET).
 
Um projeto que integre as entidades, como Acita e Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), é o que propõe o presidente da entidade que representa o varejo, Gil César Lopes, também de Itabira. “Se tivermos um projeto, nossa cidade vai sair muito à frente. Os setores de hotelaria e restaurante vão lucrar com os pontos turísticos que temos, como os Caminhos Drummondianos e o Museu do Tropeiro, além das riquezas naturais”, detalhou César que, além de ser empresário do ramo de eletrodomésticos, também atua no setor hoteleiro.
 
José Antônio e César acreditam que, se os homens públicos e os empresários juntarem forças, há a possibilidade de se construir até um centro de treinamento para abrigar alguma seleção no município. Mas tem de haver um projeto que contemple a questão econômica, turística, urbana entre outras. Se a mídia participar, divulgando as ações, os resultados podem ser ainda mais positivos, acreditam os empresários.
 
Numa apresentação na sede da Amepi no ano passado, o consultor em Projetos Turísticos e professor Mário Braga Corrêa, bacharel em Turismo, especialista em Turismo Rural, na Itália, e mestre em Comércio Internacional, na Argentina, lembrou que há recursos públicos da ordem de R$ 200 milhões disponíveis com o prazo máximo de captação até 2012. “Quem quiser participar do privilégio de se fortalecer financeiramente para a Copa de 2014 tem que agir a partir de agora”, desafiou.
 
Os recursos disponíveis têm como meta fortalecer as áreas de saneamento e educação. A primeira será para melhorar a infraestrutura das cidades; a segunda, principalmente para preparar profissionais para um segundo idioma, de preferência o inglês e o espanhol. O setor hoteleiro vai, de acordo com ele, necessitar de grande expansão e aprimoramento.
 
Otimismo
Apesar do relativo pouco tempo para preparação, os empresários estão achando uma excelente ideia ter dois eventos de tal magnitude no país com intervalo de dois anos. A vantagem é que, se houver uma preparação para a Copa, que será o primeiro, ela pode, com alguns ajustes, servir à Olimpíada.
 
O empresário Nilton Aney de Oliveira (Tain) diz que Itabira tem uma boa estrutura, principalmente porque abriga muita demanda da Vale e de suas empreiteiras. Mas precisa melhorar. Os hotéis, por exemplo, área de sua atuação, passaram por momentos de dificuldade na crise que afetou o mundo em 2008/2009. Agora eles vivem um novo cenário, cheio de expectativas não só com o evento esportivo, que durará não mais que algumas semanas, mas com os investimentos bilionários da mineração na cidade e região.
 
Seguindo o raciocínio de Tain, a preocupação com o atendimento, a qualidade dos serviços e os produtos oferecidos, precisa ser ainda maior, já que na região, não se trata apenas do turismo esportivo. Mas ele também concorda que a classe empresarial ainda não começou a agir. “Temos grande esperança de que, um ano antes da Copa, a gente já comece a receber pedidos de reservas para hotéis. Podíamos também reformar o Valério para receber alguma agremiação. Seria muito bom para a nossa economia”, detalhou.
 
Alguns gargalos, que devem ser solucionados pelo poder público, também são ameaças. É o caso da BR-381, tão discutida e tão acusada como a causa de entrave do desenvolvimento da região. A “rodovia da morte” chegou a ser comparada pelo presidente da Amepi, prefeito de Dom Silvério, José Maria Repolês, como tão trágica quanto o desastre da região serrana do Rio de Janeiro. Uma alternativa à estrada assassina seria um aeroporto, mas o projeto também não decolou ainda.
 
Os problemas são apontados, inclusive, pelo presidente da Acita, José Antônio. César, da CDL, acredita que até 2014, pelo menos o problema da rodovia estará solucionado e destaca o pós-copa e pós-olimpíada. “Quando acontecem eventos como esses, não são somente aquelas poucas semanas de atividades internas. Tanto a Copa quanto às Olimpíadas despertarão o interesse das pessoas em conhecer o país”, detalha César, ao citar como exemplo, a África do Sul: “Antes, pouca gente se interessava em conhecê-la; agora – com a divulgação quase sempre positiva da imprensa – virou destino turístico do mundo inteiro”, esclarece.
 
Quanto aos setores que serão mais beneficiados estão o turismo, os espaços esportivos (que receberiam alguns atletas que jogassem em BH), e os setores de produtos e serviços (já que as empresas locais poderiam ser as fornecedoras do evento).
 
Marcha lenta
As demais cidades da região do Médio Piracicaba ainda não desenvolveram projetos para alavancar a economia em 2014 e 2016. O passo lento, na verdade, é explicado pelos responsáveis pela fomentação da cultura, turismo e economia como uma normalidade característica da política do interior.
 
Essa também é a opinião de algumas entidades de classe. Elas acreditam que há um longo tempo para se apresentar projetos e estudar a sua viabilização. A organização dos municípios, principalmente daqueles que compõem a Amepi, será o primeiro passo na preparação para o maior evento esportivo do mundo.
 
A turismóloga Lívia de Paiva Pacheco, gestora do Circuito Serra do Cipó (AMPASC), disse que os seis municípios (Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Dom Joaquim, Jaboticatubas, Nova União e Santana do Riacho), que compõem o circuito, estão se organizando. Com nove anos, o Circuito está trabalhando, segundo Lívia, em quatro vertentes básicas na preparação das cidades associadas para o aumento do fluxo turístico no período dos eventos dos próximos anos. São eles: estruturação de produtos turísticos, que fortaleçam o grande diferencial da região (prática de atividades junto à natureza, como a criação de mais de 50 trilhas de caminhada, cicloturismo e escalada nos seis municípios associados); capacitação da mão de obra local por meio de cursos realizados em parceria com o Senac e Senar, e seminários para discussão coletiva dos impactos dos eventos na região; apresentação da região da Serra do Cipó como um atrativo turístico de Belo Horizonte, aproveitando, assim, a proximidade dos municípios com a capital mineira; e criação de uma ferramenta de comercialização dos produtos turísticos do Circuito Serra do Cipó para os turistas nacionais e internacionais.
 
Desde fevereiro de 2010, o Circuito vem trabalhando na criação de um portal virtual, em que o turista poderá comprar diárias em hotéis e pousadas, ingressos para passeios e até artesanato, além de estar integrado às mídias sociais e apresentar conteúdo em quatro idiomas.
 

Roteiro desativado

13/03/2011

Até poucos anos atrás, os roteiros turísticos de Fortaleza ainda destinavam alguma atenção aos aspectos culturais da cidade, grande parte deles concentrada no seu Centro histórico. A crescente valorização dos apelos de lazer existentes ao longo da orla marítima da Capital e em municípios litorâneos próximos, aliada à deterioração material e à ausência de segurança no perímetro urbano central, praticamente anulou esse importante item da visitação turística, embora ele ainda seja bastante requisitado por aqueles que não se restringem apenas aos atrativos das praias, do sol e belezas naturais.

No Centro de Fortaleza, estão localizadas importantes instituições que, lamentavelmente, não mais constam dos percursos habitualmente cumpridos pelas operadoras turísticas. São inúmeros os casos a citar, entre eles, o secular Theatro José de Alencar, considerado uma das mais importantes obras arquitetônicas do País em seu gênero.

A praça onde se situam o Theatro e a igualmente centenária Igreja do Patrocínio encontra-se tomada por inúmeros vendedores ambulantes e parcialmente interditada pelas obras do futuro metrô de Fortaleza, cuja construção se arrasta em torno de uma década. Também se localiza no Centro o Museu do Ceará, no belo prédio da antiga Assembleia Provincial, em estilo neoclássico, de construção datada de 1871. Ali se encontra o mais importante acervo histórico do Estado, no qual se inclui o livro de prata em que foi lavrada a Abolição da escravatura no Ceará.

A Catedral Metropolitana de Fortaleza, cuja praça limítrofe também é vítima da desordenada ocupação de áreas vitais do Centro, é a terceira maior do País e foi projetada pelo francês Henri Le Mounier. O Palácio da Luz, onde funcionou a sede do governo estadual, abriga a Academia Cearense de Letras. O prédio foi erigido no fim do século XVIII e, embora parcialmente demolido e deturpado em sua arquitetura original, constitui um dos referenciais da memória fortalezense.

Situa-se ao lado da Igreja do Rosário, o mais antigo templo citadino, construído rusticamente em taipa no ano de 1730, por escravos africanos, e reconstruído posteriormente em pedra e cal, na segunda metade do século XVIII. Na praça ao lado, também estão as estátuas da escritora Rachel de Queiroz e do General Tibúrcio, esta última atualmente servindo de valhacouto a marginais e desocupados para consumo de drogas e como infecto depósito de detritos.

Próximo ao imponente prédio da Estação Ferroviária, está o Centro de Turismo, sediado na antiga Cadeia Pública e local outrora bastante movimentado, inclusive no período noturno, mas hoje destituído de alguns dos seus principais equipamentos, tais como o Museu de Arte e Cultura Populares e o Teatro Carlos Câmara.

Esses e outros lugares históricos, como o Passeio Público, são praticamente desconhecidos dos visitantes, quase sempre apenas incluídos em roteiros turísticos extremamente convencionais, que lhes fazem perder a oportunidade de travar contato com a verdadeira característica da Capital cearense, exatamente naquilo em que ela possui de mais visceral e autêntico. A história e a cultura são componentes intrínsecos da identidade de um povo e da cidade em que ele vive.

O novo turista segue mais globalizado

11/03/11

A globalização mudou a atividade turística e surgiu um novo turista, que deixou de ser aquele ser meramente contemplativo, tornando-se intensamente participativo. Quando um estrangeiro vem nos visitar no carnaval, por exemplo, não basta assistir, ele quer participar da folia e sentir todas as emoções. E ainda entender os rituais e praticá-los, absorver a música e aprender a dança, não apenas imitar os passos. Com isso, os profissionais que trabalham com o turismo são obrigados a acompanhar de perto esta nova realidade e se aperfeiçoar para atender a este novo turista. E a população, neste contexto, serve como uma espécie de guia turístico, pois o visitante contemporâneo quer se envolver com a localidade e seus habitantes, entender o modo de vida, conhecer seus hábitos e experimentá-los, senti-los, praticá-los e se emocionar e vivenciar novas experiências. -

Taxista, vendedor da loja, jornaleiro, pipoqueiro, sorveteiro, vendedor de coco, balconista da farmácia, recepcionista do hotel, garçom, frentista, entre outros profissionais, que desempenham a função de guias turísticos. Para isso é fundamental que desenvolvam sua autoestima, seu amor por sua terra e suas coisas. Não é à toa que a Bahia ensina a todos os brasileiros como fazer turismo, pois o baiano já nasce orgulhoso de suas coisas e de seus artistas, e é um grande anfitrião e cicerone dos turistas que o visitam. O turismo moderno bem sucedido tem esta base: a autoestima de seu povo.



E esta evolução é percebida em todas as vertentes do turismo, como no ecológico, no gastronômico, no histórico, no arquitetônico, no cultural, no de eventos, no de saúde, no de compras, no religioso, no rural, e até mesmo em resorts e navios, locais em que os hóspedes não desejam mais o confinamento integral, mas a alternância com visitas aos destinos onde os navios aportam, para viverem suas experiências e conhecerem novos locais e pessoas. Com isso, torna-se imprescindível explorar - intensamente - as características dos destinos, em profundidade, como anseia o turista; seja na história, na gastronomia, nas festas - religiosas ou não -, nas artes plásticas, na música ou literatura, nas belezas naturais, na arquitetura, na grandiosidade, nas compras e, fundamentalmente, nos serviços e na forma acolhedora e profissional como os guias turísticos recebem os turistas e apresentam suas coisas.



Este é um dos mais sérios problemas para o turismo brasileiro: a capacitação profissional. Quando não se nasce na Bahia, que cria seus habitantes cheios de orgulho por suas coisas e acolhedores, é preciso treinar os guias: garçons, balconistas de lojas, taxistas, jornaleiros. É preciso dotar a população de autoestima e este processo pode levar décadas para se completar.



Nova York superou um grande período de criminalidade e de problemas urbanos estruturais, com uma campanha publicitária muito bem-sucedida (I Love NY), aliada a uma ótima gestão administrativa, que elevou a autoestima de sua população e transformou a cidade no segundo destino mais visitado por estrangeiros no mundo, perdendo somente para Paris. Há destinos turísticos de consagração internacional que se formaram em pouco tempo, apoiados em tipologia de turismo adequada à época, com grandes números de praticantes, estruturas urbana e turística compatíveis, capacitação profissional eficiente, inovador planejamento de marketing e, é claro, autoestima.



Nosso turismo interno vem aumentando significativamente nos últimos anos, mas o externo, não; é inconcebível que continuemos a receber os mesmos cinco milhões de turistas estrangeiros por ano (sendo boa parte de países vizinhos), apesar de todo o esforço do Ministério do Turismo, Embratur, Convention & Visitors Bureau, Adit Brasil, empresários do setor turístico e hoteleiro, além de operadores, companhias aéreas, organizadores de eventos e redes hoteleiras. Resta-nos a esperança de conquistarmos um significativo aumento de turistas estrangeiros com a exposição que teremos em virtude da Copa do Mundo de 2016 e as Olimpíadas de 2014. Contudo, temos um longo caminho a percorrer, começando por apurar e aprimorar a nossa infraestrutura e autoestima.

Copa do Mundo e Olimpíadas criam grandes oportunidades na hotelaria brasileira








http://www.revistahoteis.com.br/

A hora e a vez dos pequenos



 



terça-feira, 8 de março de 2011

Projeto da Emater-MG estimula turismo rural em comunidade de Carangola

Caminhantes em parada para café da manhã no circuito Pedra que Balança
Caminhantes em parada para café da manhã no circuito Pedra que Balança
 
24/02/2011
O potencial turístico do município de Carangola, Zona da Mata mineira, está mobilizando moradores da comunidade rural de Conceição que veem no turismo rural uma oportunidade para realizar bons negócios, atraindo a atenção de visitantes interessados em conhecer a natureza e a comprar os produtos produzidos no local. Por meio do projeto Caminhe pela Vida, idealizado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), instituição pública vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), um grupo de mulheres da localidade vem organizando há dois anos, caminhadas mensais para grupos de turistas.
Os passeios são programados para ocorrer duas vezes a cada mês, geralmente aos domingos. As caminhadas começam pela manhã e terminam à tarde. Em média, cada grupo de caminhantes é formado por 12 a 15 pessoas. É cobrada uma taxa única, de R$ 15, que inclui café da manhã, almoço e remuneração do condutor. Os participantes são recebidos pelos organizadores no local estipulado para iniciar o circuito. Após um pequeno trecho percorrido, os turistas param na casa de uma família da comunidade, que serve o café da manhã. Depois, a caminhada continua e ao final, em outra propriedade, é servido o almoço. Hoje, a comunidade de Conceição conta com 12 circuitos, todos passando por lavouras de café, matas, trilhas e estradas.
A extensionista de bem-estar social da Emater-MG Úrsula Lustoza informa que, além de os moradores contarem com a renda advinda do fornecimento do café da manhã e do almoço aos visitantes, também têm a oportunidade de vender produtos como doces, queijos, e objetos do artesanato local. A escolha das casas que oferecem as refeições é feita de acordo com a distância de cada circuito percorrido, segundo a técnica. Úrsula acrescenta que a comunidade não possui pousadas, mas “dependendo da demanda” algumas famílias se dispõem à abrigar turistas em suas casas. De acordo a extensionista, para os visitantes que desejam se hospedar na localidade foi estabelecido um acréscimo de mais R$ 10 no preço da taxa praticada.
Parcerias
Para incrementar ainda mais o turismo na região, a Emater-MG local planeja capacitar pessoas envolvidas na atividade. A empresa vai ensinar como processar alimentos, utilizando boas práticas de fabricação. “A proposta é oferecer aos turistas, produtos de mais qualidade”, explica a extensionista que atua na empreitada. Hoje 60 famílias estão inseridas no projeto
Caminhe pela Vida, segundo a técnica da Emater-MG, conta com o apoio de outros parceiros como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que ministrou dois cursos. No primeiro, os moradores tiveram uma noção do turismo rural como empreendimento e no segundo, como se tornar um condutor dos circuitos. Também conta com o suporte da organização não-governamental Anda Brasil, que por iniciativa da cafeicultura local e organizadora do projeto, Julênia Lopes, garantiu mais visibilidade às caminhadas de Conceição, ao incluir os 12 circuitos da comunidade no calendário oficial da instituição. Segundo Lopes, a ONG Anda Brasil promove circuitos de turismo rural, por meio de caminhadas, além de divulgar e estimular a prática de esportes não competitivos e de inclusão social.
Assessoria de Comunicação da Emater-MG


Cidades cearenses têm opções para atividades de AVENTURA

20/02/2011
Fortaleza (CE) é uma cidade repleta de aventuras, natureza, praias e com ótima infra-estrutura, fazendo com que seus visitantes contemplem as imagens paradisíacas e planejando o dia do encontro.

Diferentemente da capital e da sua vizinha Jericoacoara, a pequena cidade de Jijoca de Jericoacora ainda não é um destino tão concorrido. Por pouco tempo. Para tal, basta os viajantes descobrirem o quão belas são as lagoas do Paraíso e Azul com águas mornas e cristalinas e como é revigorante descansar nas redes instaladas pelas pousadas e restaurantes.

Assim como em Fortaleza, a prática do kitesurfe é comum em Jijoca. Além desta atividade de aventura, o trekking e o turismo fora de estrada são outras opções para curtir o visual deslumbrante do destino.

Tão deserta quanto Jijoca e distante 365 quilômetros de Fortaleza está Camocim, uma cidade pouco explorada e conhecida da maioria dos turistas. Dono da maior costa litorânea do estado, o município tem na natureza seu grande charme. Não por acaso a Barra dos Remédios ostenta o rótulo de uma das mais belas praias desertas do País. Ali, as águas do rio dos Remédios se encontram com o mar e completam o cenário já rico de dunas e lagos por todos os lados.

Experimente começar esta viagem pela Rota das Emoções, uma aventura com veículo 4x4 com duração de seis dias. O trajeto inicia em Fortaleza, faz uma parada em Jericoacoara e segue pelos estados do Piauí, em Parnaíba, e Maranhão, em Tutoia e Lençóis Maranhenses.

Estes destinos são contemplados pelo Programa de Promoção e Comercialização Nacional da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), que trabalha para fortalecer o segmento e reforçar o potencial do Brasil para oferta segura e responsável de atividades de Ecoturismo e Turismo de Aventura.

Ministérios e Sebrae selecionam 24 roteiros turísticos no País

Durante a Copa do Mundo Fifa Brasil 2014, 600 mil turistas estrangeiros e três milhões de brasileiros deverão circular pelo País. Pensando nisso, os ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Turismo (MTur) e o Sebrae selecionaram 24 roteiros turísticos para receberem apoio para promoção e comercialização. A iniciativa faz parte do projeto Talentos do Brasil Rural – Eixo Serviços.
Por meio de chamada pública, foram oferecidas duas vagas para cada uma das 12 cidades-sede. A localização foi um dos critérios da seleção. Os roteiros deveriam estar a, no máximo, três horas de distância de uma das sedes do mundial, por meio terrestre ou aquaviário.
Os projetos deveriam também representar produto turístico já formatado e comercializado. E, ainda, serem compostos por, no mínimo, 10% de empreendimentos da agricultura familiar. Entre os meses de novembro de 2010 e janeiro deste ano, foram entregues 119 propostas.
Os 24 classificados passarão por diagnóstico, no qual cada roteiro será avaliado individualmente. O objetivo será verificar as necessidades de aperfeiçoamento e a veracidade das informações prestadas no ato da candidatura. Veja o resultado na íntegra.
Segundo a secretária Nacional de Políticas de Turismo, Bel Mesquita, o projeto beneficiará outros destinos, além das cidades-sede. No total, 55 municípios de 14 estados foram contemplados. “É importante que os turistas percorram o entorno das cidades-sede, conheçam outros destinos turísticos. Essa movimentação é boa para o turista, que tem mais opções, e para a economia local, que também se beneficia com o evento”, afirmou.
O diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Arnoldo de Campos, destacou a importância da seleção que permitirá fortalecer os empreendimentos da agricultura familiar, ofertando aos turistas serviços qualificados.
“Além disso, é uma oportunidade de conhecer melhor as regiões do Brasil, mostrando toda sua identidade cultural e possibilita aos agricultores familiares a geração de mais renda”.
O objetivo do Talentos do Brasil Rural é apoiar a comercialização de produtos – alimentos e bebidas, amenities, decorativos e utilitários - e serviços da agricultura familiar no mercado turístico. A iniciativa também tem o apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

http://www.aquiacontece.com.br/index.php?pag=brasil_mundo&cod=2614

sexta-feira, 4 de março de 2011

Visita ao Hotel Fazenda Tauá - Caeté

Infra esturutura:

Hospedagem, alimentação, estrutura de lazer, salas de treinamento, espaços de convenções e eventos particulares e empresariais.


Localização:
45 km de distância de Belo Horizonte, no distrito de Roças Novas, município de Caeté, com acesso pela BR_381 - antiga 262, sentido Vitória.

-Parecer Pessoal:
Já visitei o Tauá várias vezes, sempre que penso em um lugar para descansar, ser bem atendida, comer muito bem, me divertir, me lembro de lá.
Pontos observados como aluna de arquitetura:

A localização: para se chegar, depois de sair da BR, entramos em um lugar – Roças Novas – nem um pouco convidativo, pelo contrário, o que vejo é uma paisagem quase que num processo de favelização. Não é um caminho muito longo até a portaria do Tauá, mas o suficiente para perceber um desequilíbrio social bem grande, e a falta de estrutura do local.
A infra-estrutura: é bem grandiosa, possui um grande diferencial no lazer por apresentar muitas opções para as mais variadas idades. Me chamou a atenção a preocupação com o hall de entrada, área de recepção e chegada dos hóspedes, são áreas compostas por materiais luxuosos e imponentes, já as acomodações não se verifica tamanho cuidado, pode-se falar que estão um tanto ultrapassadas.
A paisagem modificada: percebe-se que a composição do empreendimento levou em conta o potencial ecológico que o Tauá possui, percebe-se um cuidado com a preservação das vistas para as matas, uma composição em que as edificações não brigam com a natureza, é um fundo de vale preservado e harmonioso.

Entrevista com o turismólogo Carlos Elias Melo

Área de atuação: Organização de pacotes turísticos, Eventos turísticos de aventura.

Formação: Turismo – 2000-2004 – Uni BH

quarta-feira, 2 de março de 2011

Empresários discutem sobre a construção de resort no litoral

A área fica localizada num sítio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Um grande empreendimento hoteleiro deve surgir em Parnaíba, cidade localizada a 318 quilômetros ao norte de Teresina. O grupo português Luzeiros e o grupo italiano Boa Vista firmaram parceria para a construção de um hotel com 120 leitos e mais um prédio residencial com 120 apartamentos. A estrutura será erguida no terreno onde funcionou o BNB Clube de Parnaíba.
A área fica localizada num sítio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan, e a construção de novos empreendimentos precisa ser liberada pelo órgão.
Na manhã desta segunda-feira (07), técnicos do Iphan estiveram reunidos na sede do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, com o secretário de Turismo do Estado, Sílvio Leite; com os deputados federais Osmar Junior e Paes Landim; com a deputada estadual Juliana Moraes Souza, com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico do Piauí, Warton Santos; e com o diretor técnico do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda, para acelerar a liberação da obra. O encontro contou ainda com representantes dos grupos Luzeiros, Vitório Rodrigues, e do grupo Boa Vista, José Ugo Machado.
A grande preocupação das autoridades e dos empresários é que o empreendimento fique pronto até a Copa de 2014, já que Parnaíba candidatou-se para ser uma das sub-sedes do mundial de futebol.
“Parnaíba é a porta de entrada para a Rota das Emoções, um modelo de consórcio turístico que é exemplo de sucesso para o país. A cidade tem uma costa por onde passam muitos veleiros e também é o local mais próximo da Europa. O mundo inteiro quer conhecer o Delta do Parnaíba, mas sem um equipamento turístico adequado não conseguiremos atrair turistas para a região. A nossa preocupação é que tenhamos tempo hábil para erguer o hotel para não perdermos as oportunidades que se projetam com a Copa do Mundo. Precisamos garantir a nossa fatia nesse processo”, destacou o secretário estadual de Turismo, Sílvio Leite.
Leite foi o grande articulador na atração dos investimentos dos grupos Luzeiros e Boa Vista para o litoral do Piauí. O secretário se fez presente em todas as decisões, que cabiam a intervenção do Governo do Estado, desde a apresentação da proposta até a escolha do local onde funcionaria o empreendimento.
“É surpreendente o potencial de Parnaíba para o turismo. Faço parte de um grupo que tem know-how na área hoteleira e juntamente com o grupo Boa Vista pretendemos movimentar a área histórica de Parnaíba, mostrando para o mundo, o que a região tem de melhor. Mas para que isso aconteça precisamos uniformizar a qualidade dos empreendimentos nas cidades que fazem parte da Rota das Emoções. Já temos hotéis em Fortaleza e São Luís. Agora partimos para os investimentos em Parnaíba, acreditando bastante nesse projeto”, declarou o representante do grupo Luzeiros, Vitório Rodrigues.
Ainda segundo Rodrigues, a Rota das Emoções será o principal destino turístico da Copa do Mundo. “O roteiro tem um ecossistema único no mundo e o momento de projeção é esse. Precisamos chegar em 2013 com esse empreendimento funcionando. É a nossa prioridade e estamos otimistas quanto a isso”, acrescentou o representante do grupo Luzeiros.
Para a concepção do projeto arquitetônico do empreendimento foi contratado o escritório João e Gustavo Almeida, responsável por diversos projetos arrojados no Piauí. O grande impasse para a liberação da obra é que os investidores querem a verticalização e o Iphan aconselha que os prédios não sejam tão imponentes, e tenham uma estrutura mais horizontal.
“Esse é um empreendimento possível e viável, mas que precisa ser analisado com cautela, já que o centro de Parnaíba foi tombado em 2008 e como patrimônio precisa ser preservado. Os galpões portuários e a estação ferroviária de Parnaíba fazem parte de momentos históricos de desenvolvimento da cidade, por isso precisamos manter a qualidade desses bens”, afirmou a representante do Iphan, Claudiana dos Anjos.
Segundo o deputado federal Osmar Júnior, o rigor da lei é necessário, mas o excesso de rigor é preocupante. “Precisamos resolver esse conflito e buscar ajustes nesse projeto, que atendam não só ao interesse do investidor, mas que também dêem vida àquela região histórica”, disse. Osmar Júnior é um dos grandes articuladores junto à Fifa para que Parnaíba seja sub-sede da Copa do Mundo de 2014.
O prefeito de Parnaíba, José Hamilton Castelo Branco, defende a obra e acredita que a boa vontade nesse processo é crucial. “Precisamos fazer acontecer, com responsabilidade, pois o centro histórico está sem vida, o que nos preocupa muito. Se não mudarmos essa situação podemos perder todo aquele patrimônio. O hotel sem o patrimônio não terá vida, assim como aquela área sem um empreendimento adequado também não. Gostaria de agradecer aos deputados, ao Governo do Estado, ao Iphan e ao Sebrae, que estão envolvidos nessa causa e promovendo essa discussão em alto nível”, comentou José Hamilton.
Para o diretor técnico do Sebrae no Piauí, a existência da Rota das Emoções passa pela preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico, mas é preciso sensibilidade para não subutilizar esse potencial. “Precisamos ficar atentos para as oportunidades que surgem e buscar o bem comum. Não podemos mais nos acomodar de vermos as coisas acontecendo em outras regiões e o Piauí ficando para trás”, ressaltou o diretor.
A deputada Juliana Moraes Souza também se pronunciou no encontro, afirmando ser uma das grandes defensoras da preservação do patrimônio histórico e cultural de Parnaíba. “Eu como cidadã já formulei diversas denúncias de depredação desses bens e admiro o trabalho do Iphan. Mas afirmo que é preciso analisar esse projeto com cautela e sensibilidade, já que esse empreendimento trará muitos ganhos para a nossa região”, disse Juliana.
Também estiveram presentes no encontro o presidente da Associação Industrial Piauiense, AIP, Ezequias Costa; o superintendente da Caixa Econômica Federal no Piauí, Herbert Buenos Aires; o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens, Abav no Piauí, Mamede Castro; o presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, ABIH no Piauí, Dílson Trindade; o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, José Borges de Araújo; além de outras lideranças empresariais e de representantes do trade turístico local. 

http://180graus.com/geral/empresarios-discutem-sobre-a-construcao-de-resort-no-litoral-401233.html

Sebrae e ABIH lançam programa para capacitar pequenos hotéis e pousadas para a Copa de 2014


09/02/2011
Agência Sebrae
RIO - De olho nas oportunidades que irão surgir com a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, o Sebrae e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) lançam, no próximo dia 21, em Brasília, o Programa de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem. Com aporte na ordem de R$ 3,3 milhões, o programa beneficiará 1,3 mil donos de pequenas pousadas e hotéis, com o objetivo de prepará-los para atender com excelência aos turistas que visitarão o país durante o evento esportivo. O programa será lançado inicialmente nas 12 cidades-sede da Copa.
De acordo com o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, o objetivo da entidade é que a qualificação seja um legado para os micro e pequenos empresários, para que sejam beneficiados antes, durante e depois da realização da Copa do Mundo de 2014.
— A qualificação pode gerar ainda mais negócios, pois o turista que vier ao Brasil e for bem atendido vai levar uma imagem positiva do nosso país para casa e voltar outras vezes — diz Barretto.
O programa já foi lançado em Cuiabá, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza. Os próximos destinos confirmados são Curitiba, no dia 25 deste mês; Manaus, em 3 de março; Salvador, em 15 de março; e Porto Alegre, no dia 24 do próximo mês. Ainda não há data definida para o lançamento no Rio e em mais duas cidades-sede.
Dados do Ministério do Turismo indicam que o número de visitantes estrangeiros no Brasil deve crescer progressivamente até 2014. Só no ano da Copa, o país espera receber oito milhões de visitantes, sendo 600 mil apenas no mês do mundial. O número de brasileiros que devem viajar pelo país durante o evento esportivo deve chegar a três milhões.
O Programa de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem é resultado de convênio firmado entre Sebrae e ABIH em 2010. A parceria prevê diversas ações com a finalidade de preparar os pequenos meios de hospedagem para o evento esportivo de 2014. Estão previstas capacitações em 32 destinos, elaboração de material voltado à gestão básica e realização de um diagnóstico para identificar o nível de competitividade de 1,5 mil empresas.
Nas capacitações, destinadas a gestores, coordenadores e colaboradores de empresas hoteleiras, serão abordados temas ligados à inovação da gestão, sustentabilidade, competitividade e marketing. Serão realizadas 32 oficinas. Para incentivar o aumento da competitividade, também haverá novas estratégias de comercialização, como uma central de negócios e incentivos previstos na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, tendo como viés as vantagens da formalização.
De acordo com o presidente do ABIH, Enrico Fermi Torquato, o objetivo é fornecer aos pequenos meios de hospedagem mecanismos para o desenvolvimento do turismo competitivo e sustentável.
http://extra.globo.com/emprego/sebrae-abih-lancam-programa-para-capacitar-pequenos-hoteis-pousadas-para-copa-de-2014-1034053.html

terça-feira, 1 de março de 2011

Embratur: Brasil precisa agregar valor a destinos turísticos

09/02/11
BRASÍLIA – Para aumentar a competitividade no mercado turístico internacional, o Brasil precisa “enriquecer o seu produto turístico” e mostrar aos estrangeiros que o país tem, em vários destinos, mais de uma opção de atividade para quem venha a trabalho ou a passeio. A ideia é do presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Mário Moysés, que na manhã desta quarta-feira (9) participou de entrevista a emissoras de rádio de todo o país no programa Brasil em Pauta, veiculado pela Rádio Nacional AM e pelo canal NBR.

Moysés deu como exemplo Salvador que agrega sol e praia com diversidade cultural. Além do chamariz do litoral, a capital da Bahia abriga o Centro Histórico do Pelourinho que guarda parte da história da colonização portuguesa e também tem diversas atividades de lazer, como os shows semanais do grupo Olodum. “Os turistas procuram locais com identidade própria”, enfatizou durante a entrevista aos radialistas.

No ano passado, números preliminares apontam que o Brasil recebeu 5,1 milhões de turistas estrangeiros que trouxeram US$ 5,91 bilhões ao país. No entanto, o valor gasto por brasileiros no exterior (cuja maior parcela é relativa ao turismo) é quase três vezes maior. Segundo Mário Moysés, “é difícil equilibrar o saldo”. Além dos atrativos de outros países, destinos estrangeiros têm vantagens por causa da conectividade de transporte e oferta de pacotes baratos, “que atrai perfil com renda mais baixa e forma grande volume de visitantes”, explicou.

Na competição com destinos de sol e praia, por exemplo, o Brasil sofre concorrência direta do México, dos países do Caribe e até da Espanha que estão mais próximos dos “países emissores” da Europa e América do Norte. Para atrair mais turistas estrangeiros, a estratégia é crescer em mercados que já são alvo como a Alemanha e a Inglaterra; em mercados emergentes, como os países escandinavos; e, especialmente, na América do Sul. Segundo Moysés, colombianos, peruanos e venezuelanos ainda visitam pouco o Brasil.

A expectativa da Embratur para este ano é que 5,5 milhões de turistas de outros países venham ao país. No ano da Copa do Mundo (2014), a projeção é de até 8 milhões de pessoas; e em 2020, 10 milhões de visitantes.

Para atrair mais turistas, a Embratur vai aumentar sua participação em feiras estrangeiras de turismo e seminários com agentes de viagem, companhias aéreas e operadores de pacotes no exterior. Hoje, por exemplo, o país promove um road show (seminários e exposições) em Paris por ocasião do amistoso de futebol das seleções brasileira e francesa.

Moysés aponta que esses eventos são úteis para esclarecer informações e reverter imagens negativas de violência e do turismo para exploração sexual. O presidente da Embratur citou como exemplo sua passagem, no mês passado, pela Espanha onde concedeu várias entrevistas à mídia local explicando que os deslizamentos das encostas na região serrana fluminense não afetaram a cidade do Rio de Janeiro, principal destino de estrangeiros no Brasil, a cerca de 80 quilômetros do local.

Segundo o presidente da Embratur, o país atualmente desfruta de uma imagem positiva em função da diminuição da exclusão social. “O Brasil projeta imagem de país que se desenvolve e atrai investimentos”, acredita.
http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=9&id_noticia=361694

Viagens corporativas movimentarão R$ 23 bi

22/02/11
São Paulo - O trânsito dos executivos e empresários em viagens de negócios por várias regiões brasileiras, que já representa mais da metade de toda a movimentação turística no País, vai aumentar este ano. A perspectiva é que o segmento de viagens corporativas ostente números graúdos no Brasil em 2011, e a projeção é que esta indústria cresça 8,5% e alcance em volume pouco mais de R$ 23 bilhões em receita.



Ano passado, o setor cresceu nada menos que 20,43% em relação a 2009, tendo movimentado então R$ 21,21 bilhões, aproximadamente. Se levar em conta o efeito multiplicador que tais viagens têm na economia, então obtém-se um valor expressivo sob qualquer parâmetro: R$ 40,09 bilhões é o montante que este efeito produziu no ano que passou. Isto considerando as receitas operacionais dos segmentos de transporte aéreo, hospedagem e locação de veículos. O valor em questão equivale a 56,67% de toda a movimentação turística no País.



Estes foram os dados apurados e apresentados ontem, com a 5ª pesquisa Indicadores Econômicos das Viagens Corporativas (IEVC). Diante deles, os representantes do setor advogam: "chegou a hora de as viagens corporativas no Brasil pararem de ser eclipsadas pelo turismo de lazer e receberem da sociedade e do poder público a atenção a que fazem jus", defendem.

http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=9&id_noticia=363023

Gruta da Lapinha ganha iluminação com 16 milhões de tonalidades

Publicação: 29/09/2010 06:27 Atualização: 29/09/2010 06:57
<>Sistema não apenas vai encantar visitantes, mas também ajudar na preservação do ambiente (BETO NOVAES/EM/D.A PRESS)
Sistema não apenas vai encantar visitantes, mas também ajudar na preservação do ambiente
As cores vão do branco ao âmbar, passeando por 16 milhões de tonalidades diferentes para criar um cenário que, se já era espetacular, se torna ainda mais grandioso em sua história, beleza e encantamento. A Gruta da Lapinha, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, passou na tarde de terça-feira, com nota 10, por um teste que realça os salões cobertos de estalagtites e estalagmites e valoriza ainda mais as formações calcárias datadas de 600 milhões de anos. Satisfeito e emocionado, o secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho acionou, pela primeira vez, a nova iluminação dessa joia da região cárstica, que consiste num sistema de lâmpadas do tipo LED (sigla em inglês para diodos emissores de luz).

“Com estas luzes coloridas, a Lapinha fica parecendo uma catedral, com a diferença de que, neste caso, foi obra do próprio Criador. A natureza, aqui, ganha de Leonardo Da Vinci”, disse Carvalho, enquanto observava o Salão das Cataratas, logo na entrada da gruta, que deverá ser reaberta em março, depois de receber investimento do governo estadual de cerca de R$ 4 milhões. Um dos pontos mais visitados de Minas, com cerca de 20 mil pessoas/ano e atualmente fechado para o turismo, o patrimônio natural e cultural é um dos expoentes da área de proteção ambiental (APA) Carste de Lagoa Santa e do Parque Estadual do Sumidouro, administrado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Também ontem, o secretário visitou as obras do Centro Receptivo Peter W. Lund – batizado em homenagem ao paleontólogo dinamarquês conhecido como dr. Lund (1801-1880) – o que torna a Lapinha a primeira gruta do país a ganhar uma estrutura, de 500 metros quadrados e dois andares, especialmente projetada para atender os visitantes. O prédio em construção terá charme bem particular, garantido por estruturas como uma passarela entre árvores, por onde os turistas vão chegar ao monumento e já entrar no clima de aventura, diversão e conhecimento. “O prédio vai ficar meio ‘na moita’, sem interferir na paisagem deslumbrante que a Lapinha oferece”, brincou Carvalho, acompanhado da coordenadora do Projeto Rota Lund, Natasha Nunes, e do coordenador do Sistema de Áreas Protegidas do Vetor Norte/IEF, Roberto Alvarenga.

Mas ontem, mais do que nunca, o dia era das cores da atração maior do local, principalmente quando as primeiras luzes se acenderam para tornar a Lapinha uma festa para os sentidos. No lugar dos antigos holofotes, que aumentavam a temperatura do ambiente e provocavam o surgimento de fungos nos minerais, surgiram azuis magníficos, tons róseos, âmbar, branco e outros surpreendentes. O mais impressionante, no entanto, era ver vários ambientes iluminados ao mesmo tempo, num efeito que aumenta a profundidade e permite a perfeita harmonia entre o chão, as paredes e o teto esculpido pelo tempo. Alvarenga destacou que todas as escadas de metal existentes no interior da gruta manterão as luzes de segurança acesas permanentemente, para maior tranquilidade dos visitantes. Salão das cortinas, sala da filtração, figura da medusa – cada forma ganha ainda mais destaque diante dos olhos com o novo sistema. No lado de fora, já chama atenção de quem chega a demolição do antigo restaurante, o que permite que se enxergue o paredão da gruta. O local vai ganhar paisagismo novo.

Intercâmbio científicoNo receptivo turístico, ficará a exposição permanente com cerca de 70 fósseis do Museu Zoológico de Copenhague, que serão cedidos pelo governo da Dinamarca em regime de comodato, explicou Natasha Nunes, adiantando que este mês será assinado um acordo de cooperação com a instituição escandinava. Durante as mais de quatro décadas em que viveu na região de Lagoa Santa, Lund enviou ao seu país uma coleção com 12.622 peças, a maioria encontrada na Gruta Lapa Vermelha – destruída por uma empresa na década de 1970, para fazer o tesouro natural virar sacos de cimento. O acordo inicial para a transferência do material foi selado no ano passado por Natasha, pelo professor da PUC Minas Castor Cartelli e por autoridades dinamarquesas. O receptivo terá museu, reserva técnica do acervo, auditório, sala de reuniões, banheiros, vestiário, estacionamento e lanchonete. A Rota Lund demandou recursos do governo estadual de R$ 11 milhões.

“Além do lado turístico, é preciso destacar a importância científica da Lapinha. O nosso objetivo é criar um intercâmbio com a Dinamarca, para fomentar as pesquisas paleontológicas. A gruta será um museu aberto”, disse o secretário. Também ontem, ele visitou as grutas do Rei do Mato (25 mil visitantes/ano), em Sete Lagoas, cujas obras de infraestrutura serão concluídas em dezembro, e Maquiné (40 mil visitantes/ano), em Cordisburgo, prevista para o ano que vem. Os dois monumentos, que ganharam iluminação nova, fazem parte da Rota Lund, destino turístico que integra ainda o Museu de História Natural da PUC Minas, no Bairro Coração Eucarístico, Região Noroeste de BH, e o Parque do Sumidouro.

Monumento à beleza

A Gruta da Lapinha, a 48 quilômetros de Belo Horizonte pela Linha Verde, fica em um maciço calcário formado há 600 milhões de anos. Foi descoberta em 1835 por Peter W. Lund, considerado o pai da paleontologia brasileira. Ele pesquisou toda a região e descobriu, em 1840, restos de fósseis do primeiro homem americano da raça de Lagoa Santa, além de animais pré-históricos, como o tigre dente-de-sabre e a preguiça-gigante.

No interior da cavidade, chamam a atenção as formações minerais de estalactites (no teto, resultantes do gotejamento de água) e estalagmites (no chão). Devido a essas formas, os 12 salões ganharam nomes sugestivos e curiosos, como Couve-flor, Cascata, Pirâmide, Presépio e Catedral.

Até hoje, Lund é a principal referência para estudiosos da paleontologia de mamíferos no Brasil, sendo o primeiro a registrar a presença de pinturas rupestres e a entrar em algumas das mais de 800 cavernas que explorou na região.

Com os milhares de fósseis que descobriu, o naturalista dinamarquês escreveu a história do período pleistoceno brasileiro. Criou a base para uma ecologia nacional, ao convidar o botânico Eugene Warming para fazer um levantamento do cerrado da região de Lagoa Santa, que originou trabalho publicado em 1840.

MINAS GERAIS AVANÇA NA REGIONALIZAÇÃO DO TURISMO

A inclusão do critério turismo no ICMS Turístico do Estado, o aumento do número de municípios mineiros considerados Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional e a realização do Programa de Voluntariado da Organização Mundial do Turismo – OMT – marcaram os avanços do Programa de Regionalização do Turismo da Secretaria de Estado de Turismo em 2010.

“Os programas correspondem à capilaridade da Política Pública de Turismo em todas as regiões do Estado e a garantia de recursos a serem aplicados na atividade turística dos municípios contemplados”, afirma a secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond.

A inclusão, em 2010, do critério turismo na Lei do ICMS Solidário é um ganho sem precedentes para o turismo no Estado já que, pela primeira vez na história da economia brasileira, os municípios mineiros terão um incentivo financeiro para trabalharem a sua gestão turística. O repasse dos recursos será feito semanalmente pela Secretaria de Estado de Fazenda a partir de janeiro de 2011. O ICMS Turístico tem o objetivo de colaborar para o desenvolvimento do segmento turístico em todo o Estado.

Turismo com informação

 20.01.11



Todos os municípios da Estrada Real (ER) podem ser identificados como parte do destino histórico. Até fevereiro deste ano, 199 totens e 398 displays estarão instalados ao longo dos mais de 1,6 mil quilômetros do roteiro. As peças carregam um mapa turístico para orientar o viajante. Isso garante informação a quem passeia por qualquer uma das cidades do caminho turístico. O trabalho é coordenado pelo Instituto Estrada Real (IER) e a instalação nos municípios acontece desde novembro de 2010.



Os totens são peças de cinco metros de altura. Eles são instalados na entrada das cidades, indicando que ela faz parte da Estrada Real. Já os displays são menores, com 2,6 metros de altura, e afixados em locais estratégicos das áreas urbanas, como nos centros ou em praças movimentadas. Ambas têm mapas turísticos da ER para orientação dos viajantes.



Os totens e displays da Estrada Real somam-se aos 1.926 marcos e 787 placas rodoviárias espalhadas pelo destino histórico. Os marcos estão instalados ao longo dos eixos principais dos Caminhos Velho, Novo, dos Diamantes e de Sabarabuçu, para orientação do viajante que percorre a ER pelo seu traçado oficial. As placas rodoviárias são colocadas nas rodovias da área de abrangência do roteiro. Já os totens ficam dentro das cidades, em ruas, praças e outros locais estratégicos, com informação para quem as visita.



“A sinalização da Estrada Real é uma importante ferramenta para informarmos o turista que circula pelo destino sobre o caminho certo e sobre os atrativos do roteiro”, resume o diretor-geral do IER, Baques Sanna. Ele destaca também a identificação que as peças geram junto aos moradores das cidades da ER. “É fundamental o sentimento de pertencimento, para que as comunidades sejam também divulgadoras do destino”, afirma.



Na rede

Além das peças instaladas nas rodovias, dentro das cidades e ao longo dos mais de 1,6 mil quilômetros do eixo principal, a Estrada Real conta com ferramentas eletrônicas para informar o turista. No site do IER (www.estradareal.org.br), o internauta encontra o Sistema de Informação Turística Georreferenciado da ER (SITGeo) e os roteiros planilhados. Ambos têm acesso gratuito e apresentam informações exclusivas para o viajante.



O SITGeo funciona na plataforma do Google Maps, Earth e Street View. Ele alia a forma de navegação conhecida dessas ferramentas com informações exclusivas da Estrada Real. Só no site do IER é possível ver, por exemplo, dados sobre quase 10 mil atrativos espalhados pelo destino. Cada um deles representa um ponto nos mapas, com fotos.



Também no site do IER ficam disponíveis os roteiros planilhados. Eles são planilhas de navegação para quem vai percorrer a Estrada Real a pé, a cavalo, de bicicleta ou de carro. Com informações detalhadas sobre todo o eixo principal do roteiro histórico, a ferramenta mostra com ícones os desafios dos caminhos. “É uma explicação detalhada sobre os 1,6 mil km da ER”, resume o turismólogo do Instituto, Rodrigo Azevedo.